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Dicas de turismo

domingo, 11 de julho de 2010

Ilhéus - Ba


Ilhéus é um município brasileiro do estado da Bahia. É a cidade com o mais extenso litoral entre os municípios baianos. É considerada capital do cacau, capital da Costa do Cacau e a “Princesinha do Sul”. Sua economia baseia-se na agricultura, turismo e indústrias. Já foi o primeiro produtor de cacau do mundo mas depois da enfermidade conhecida como vassoura-de-bruxa que infestou as plantações, reduziu muito a sua produção. Ilhéus foi fundado em 1534 e elevado a cidade em 1881. É conhecido mundialmente por ambientar os romances de Jorge Amado, famoso escritor baiano, como Gabriela, Cravo e Canela. Conhecida também como “IOS”, sigla que respeita a grafia antiga do nome da cidade, São Jorge dos Ilhéos, que é utilizada nos bilhetes de transporte aéreo.

Entre as seis cidades mais importantes da Bahia (Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Ilhéus, Itabuna e Juazeiro), Ilhéus possui o maior PIB per capita, ultrapassando os 7 mil reais. Ilhéus abriga um Pólo de Informática, além de ser centro regional de serviços junto com Itabuna. Sedia o Aeroporto Jorge Amado, que é portão de entrada para destinos muito procurados como Itacaré, Barra Grande, Canavieiras, Ilha de Comandatuba e a própria cidade de Ilhéus.

História

A história de Ilhéus remonta a época das capitanias hereditárias, quando D. João III doou vasta extensão de terra ao donatário Jorge de Figueredo Correia. Instalada em 1535 na Ilha de Tinharé, antigo domínio da Capitania de Ilhéus, a sede administrativa logo se mudou para a região da Foz do Rio Cachoeira, a chamada Baía de Ilhéus. Ainda que se falasse da terra as maiores maravilhas, o donatário da Capitania preferiu o luxo e o fausto da corte, enviando o destemido espanhol Francisco Romero para enfrentar e depois pacificar a bravura dos índios tupiniquins.

Logo, a amizade dos colonizadores com os nativos tornou possível a fundação cultural da Vila de São Jorge dos Ilhéus, que se transformou em freguesia em 1556 por ordem de D. Pero Fernandes Sardinha. Considerada por Tomé de Sousa como “a melhor coisa desta costa, para fazenda” a região se tornou produtora de cana-de-açúcar e ganhou muitas construções. Mas, com a chegada dos ferozes índios Aimorés, que passaram a atacar as plantações, Ilhéus sofreu o declínio econômico que resultou em decadência. No século XVIII com a importação de mudas de cacaureiros da Amazônia e sua notável adaptação à condições climáticas da região, Ilhéus viu brilhar diante de si um novo eldorado. O cultivo do cacau passou a gerar um número sem fim de histórias, receadas de cobiça, amores e lutas pelo poder, formando um terreno fértil para os romances de Adonias Filho e Jorge Amado, onde narram as paixões desenfreadas dos coronéis por dinheiro, mulheres e terras.

A carta da doação da Capitania de Ilhéus a Jorge de Figueiredo Correia foi assinada em Évora a 26 de junho de 1534. O donatário mandou em seu lugar o preposto Francisco Romero, que primeiro se instalou na ilha de Tinharé, onde fica o Morro de São Paulo e depois, quando descobriram o que seria mais tarde a Baía do Pontal, se encantaram e fundaram a sede da capitania, dando o nome de São Jorge dos Ilhéus, uma homenagem ao donatário Jorge e Ilhéus, devido à quantidade de ilhas que encontraram no seu litoral.

Além das que existem ainda hoje, como a Pedra de Ilhéus, Ilheusinho, Pedra de Itapitanga e a Ilha dos Frades, os morros de Pernambuco e o atual Outeiro de São Sebastião também eram ilhas.

Nos primeiros quinze anos o progresso da vila era enorme e atraía todo tipo de pessoa. Em 1556 a vila já possuía a igreja Matriz e relativa produção de cana-de-açúcar. Jorge de Figueiredo doou pedaços de terra que se chamavam sesmarias a diversas figuras importantes do reino, e em 1537 doou uma sesmaria a Mem de Sá, que seria o terceiro Governador Geral do Brasil, localizada no que foi chamado Engenho de Santana, e onde hoje está localizado o povoado de Rio do Engenho. Ainda restam vestígios deste engenho que foi explorado pelos jesuítas e onde está localizada a capela de Nossa Senhora de Santana, considerada a terceira igreja mais antiga do Brasil. Em 1551, com a morte do donatário a capitania mudou de dono várias vezes e caiu no ostracismo, tornando-se apenas mais uma vila de pescadores na costa desse imenso país.

Quando, em 1595, os franceses atacaram Ilhéus e foram repelidos, já existia na entrada do porto o fortim de Santo Antônio, transformado em 1611 em forte de pedra e cal.

Em 1754 o governo português acabou com o sistema de capitanias hereditárias e as terras brasileiras voltaram para as mãos do governo. Foi nessa época que iniciaram o plantio do cacau. As primeiras sementes foram trazidas do Pará, pois o cacau é planta nativa da região amazônica, pelo francês Louis Frédéric Warneaux, e plantada na fazenda Cubículo, às margens do rio Pardo, hoje município de Canavieiras.

Naquela época não se tinha conhecimento da importância do chocolate na alimentação e só pensava-se em cultivar a cana-de-açúcar, que era o que rendia muito. Foi somente na século seguinte, nas primeiras décadas que os alemães chegados à região e, 1821 começaram o plantio do cacau como cultura rentável. Até 1890 foram os estrangeiros que plantaram cacau. A partir desta data é que houve uma verdadeira corrida para a ocupação das terras de mineração.

Em 28 de junho de 1881 Ilhéus foi elevada à categoria de cidade, numa ação referendada pelo Marquês de Paranaguá. Em 1913 a cidade foi transformada em bispado. O governo brasileiro doava terras a quem quisesse plantar cacau. Vieram sergipanos e pessoas fugidas da seca do nordeste, do próprio estado e de todo lugar, Em dez anos a população cresceu de uma forma explosiva, plantava-se cacau em abundância, vieram pessoas buscando o eldorado e a região mudou seu aspecto.

Nesta época começaram a construir belos edifícios públicos como o Palácio do Paranaguá que abriga até hoje a Prefeitura e a sede da Associação Comercial de Ilhéus; belas casas, como a do “coronel” Misael Tavares e a da família Berbet, uma cópia do Palácio do Catete no Rio de Janeiro e muitos outros belos prédios.

Na década de vinte do século passado, Ilhéus fervilhava de pessoas, de dinheiro, de luxo e riqueza. Foi construído o prédio do Ilhéos Hotel (a grafia antiga), o primeiro com elevador no interior do Nordeste, uma obra ainda hoje imponente, e o Teatro Municipal que esteve em ruínas, mas que foi reformado e é considerado um dos mais bem aparelhados do interior do Nordeste e fora das capitais.

Ilhéus sempre primou pelo bom gosto e pelo requinte, sempre teve muita ligação com a Capital Federal, o Rio de Janeiro (enquanto capital do país) e também com a Europa. Em 1921, quando inaugurou, sua casa, o “coronel” Misael Tavares ofereceu um banquete e o cardápio do jantar estava escrito em francês. Era comum as famílias possuírem pianos, muitas vezes até de cauda em suas casas e até fazendas. Vinham da Europa nos navios.

A exportação de cacau era um problema, pois era feita pelo porto de Salvador. Havia muita dificuldade no embarque e perda de qualidade e de peso. Em 1924, os cacauicultores iniciaram a construção do porto de Ilhéus com recursos próprios, e a exportação do cacau começou a ser feita diretamente na cidade, trazendo com isso a presença de estrangeiros e um intercâmbio cultural com países da Europa. Nesta época vinham dançarinas, mágicos, e também aventureiros para divertir as pessoas que possuíam dinheiro.

Havia cabarés, clubes noturnos, cassinos. A cidade era movimentada e é esta época narrada por Jorge Amado em seus romances. Uma época de muito dinheiro e de muito luxo.

O grande fluxo financeiro originado pela produção e exportação de cacau deu origem a peculiaridades no desenvolvimento da Região da Costa do Cacau, região geoestratégica da Bahia. O desenvolvimento da produção e a busca por melhor qualidade nesta commodity, levaram as lideranças regionais e os produtores a criar a CEPLAC, Comissão Executiva de Desenvolvimento e Preservação da Lavoura Cacaueira. Hoje um orgão do Ministério da Agricultura, com importante centro de pesquisa, o CEPEC. A demanda regional por educação superior, buscada nas década de 40 e 50 em Salvador, principalmente pelos filhos de coronéis do cacau, gerou o anseio pela implantação de faculdades e instituições de ensino superior na região. A UESC, Universidade Estadual de Santa Cruz, é fruto desta demanda, e hoje torna-se referência nordestina em formação profissional de nível superior, e firma-se como importante instituição de produção científica no nordeste, sendo a segunda da Bahia, somente superada pela UFBA.

A cidade de São Jorge dos Ilhéus fica situada em local privilegiado. Recortada por muita água, sua chegada por avião é muito bonita e emocionante. O centro da cidade fica localizado numa ilha artificial formada pelos rios Almada, Cachoeira e Itacanoeira (ou Fundão) e ainda pelos canais Jacaré e Itaípe, este último construído no final do século antepassado pelo engenheiro naval François Gaston Lavigne, oficial do exército de Napoleão. Este canal foi construído para facilitar a passagem das canoas que traziam cacau da região do rio Almada para o embarque no porto. Compondo a área de preservação ambiental da bacia hidrográfica deste rio, a Lagoa Encantada possui beleza natural ímpar, elevado nível de preservação ambiental, lindos passeios de barco, com cachoeiras e contato com a natureza.

A partir de meados da década de oitenta, a monocultura cacaueira sofreu um rude golpe na sua característica principal que era a de gerar muita riqueza. A seca constante provocada pelo fenômeno El Niño, os baixos preços internacionais e por último a praga denominada vassoura-de-bruxa, fizeram da cacauicultura uma atividade menos rentável. Se para uns isto representou tristeza e angústia, para a região permitiu que se pensasse em outras atividades rentáveis. Foi então que Ilhéus renasceu, desta vez para o turismo. A implantação de projetos industriais e o surgimento do pólo de informática têm sido também alternativas de desenvolvimento.

A cidade tem infra-estrutura que permite, melhor que nenhuma outra no Estado, que se desenvolva esta atividade que cada vez mais pessoas no mundo procuram, que é o lazer e a vontade de descansar e aliviar o corpo da tensões cada vez maiores do trabalho. Hawaizinho, Olivença, Rio do Engenho, são alguns dos pontos turísticos que merecem uma visita à Ilhéus. A população gentil e hospitaleira, educados e respeitosos com o turista a mais.

Turismo

Pontos turísticos

Capital do turismo na Costa do Cacau, e considerada por muitos, terceiro maior ponto turístico da Bahia, Ilhéus é cheia de pontos turísticos, dentre eles, patrimônios religiosos, instituições culturais, bairros e povoados, que juntos às suas belíssimas praias (exemplos: Avenida, Ponta da Tulha, Sul, Norte, Batuba, Olivença), formam um espetáculo.

sábado, 3 de julho de 2010

Costa do Sauípe

Um lugar planejado para proporcionar as mais inesquecíveis experiências.

A Costa do Sauípe é um complexo turístico idealizado para traduzir em muito conforto, relax e lazer todos os elementos que a Bahia reúne de forma tão única e original: arte, ritmo, aroma, sabores e muita simpatia.

Composto por cinco hotéis e pelas Sauípe Pousadas, o local possui opções de hospedagem e diversão para todos os estilos e idades. Com uma das maiores e mais completas estruturas de esportes e lazer, a Costa do Sauípe oferece grande diversidade gastronômica, atrações culturais, espaços para eventos e congressos, enfim, tudo para que o hóspede viva momentos especiais e inesquecíveis.

sábado, 19 de junho de 2010

Caldas Novas - GO

Caldas Novas encanta com sua beleza, receptividade e, claro, seus recursos naturais. A cidade, localizada no Estado de Goiás, é um dos principais destinos turísticos do país, além de ter o título de maior estância hidrotermal do mundo. Caldas Novas é a cidade que mais cresce na região centro-oeste do Brasil, recebendo aproximadamente 1,5 milhões de turistas por ano, tendo como principal atrativo o fenômeno das águas quentes, recomendadas por todos os visitantes.


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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Aruanã -Go


Situada na confluência dos Rios Vermelho e Araguaia, Aruanã é o portão de entrada para o Vale do Araguaia, e tem como principais atrações turísticas praias, pesca, lagos e o magnífico Rio Araguaia e seus afluentes.

O Rio Araguaia, um dos maiores cartões-postais goianos, é o principal atrativo turístico local e a cada ano atrai mais turistas em busca das delícias da pesca. À margem do Rio, luxuosos e tradicionais acampamentos são montados com todo o conforto da vida moderna, como antenas parabólicas, sonorização, lazer, chuveiros de água quente e até mesmo heliportos.

Antiga Porto de Leopoldina, foi fundada em 1850 e até 1958 era o principal porto de abastecimento da capital do Estado, à época, cidade de Goiás. A cidade passou a chamar-se Aruanã em razão da marcante presença de um peixe que tem o mesmo nome e que também significa uma dança da tribo Karajá, a qual era uma antiga e imensa aldeia; invadida pelos brancos e que ainda hoje, habita as margens do Rio Araguaia.

O turismo em Aruanã não é constituído apenas de belezas cênicas, mas sim do conjunto de atrativos, infra-estruturas, serviços e visitantes. Também a diversidade da ictiofauna (peixes) local, que fazem do Rio Araguaia e outros rios pertencentes à Bacia Amazônica, ideais para a prática da pesca, principalmente a esportiva, segmento do Ecoturismo que vem crescendo significantemente em todo Brasil.

O artesanato local é representado por uma variedade de uso de matéria prima, que vai da madeira, produtos naturais (coco, palha, argila, peixes taxidermizados, etc.), além de trabalhos em tecelagem e arranjos florais.

A região guarda ainda rico legado cultural e histórico, representado pela Cultura e História do Povo Karajá, com suas historias, artesanato e festas folclóricas, é o diferencial que faz de Aruanã o portão privilegiado para o Vale do Araguaia.

Aruanã, por estar situada a média distância de cidades como, Cidade de Goiás (170 km), Goiânia (310 km), Anápolis (333), Brasília (505 km), possui posição geográfica estratégica para o desenvolvimento do turismo.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Pedro Afonso - TO


Pedro Afonso é um município brasileiro do estado de Tocantins.

Localiza-se a uma latitude 08º58'03" sul e a uma longitude 48º10'29" oeste, estando a uma altitude de 201 metros. A população estimada em 2008 era de 10.605 habitantes. Possui uma área de 2.050,39 km². O município foi criado em 1903, sendo suas terras desmembradas do município de Porto Nacional.

O município de Pedro Afonso é uma espécie de bifurcação, fica no encontro de dois grande rios do estado do Tocantins, ou Rio Tocantins do lado esquerdo do município e o Rio Sono que fica do lado direito do município, a cidade têm uma grande presença de turistas no período das férias do mês de julho, é quando as águas dos rios que fazem limites com a cidade têm seu nível baixado e traz à tona praias de areias brancas.

Interligada pela rodovia TO-01 a cidade têm hoje um fácil e prático acesso a BR-153 etapa norte, rodovia desembocadora de mercadoria e desenvolvimento para o centro-oeste e medio norte brasileiro.


Histórico

nome Pedro Afonso originou-se de uma homenagem do frei Rafael Taggia, fundador da cidade, ao príncipe D. Pedro Afonso de Orleans e Bragança.

A cidade de Pedro Afonso acha-se localizada na confluência dos rios Tocantins e Sono, é uma das mais tradicionais do Estado.

O lugar onde está localizada a sede municipal de Pedro Afonso tinha outrora a denominação de "Travessa dos Gentios" em virtude das correrias que se faziam, e era habitado por silvícolas, exclusivamente, sendo a principal nação a dos Xavantes. Em julho de 1845, aportava a grande aldeia dos Xerentes o reverendo Frei Rafael Taggia, missionário da ordem de São Francisco, acompanhado de um inferior e de dez (10) praças de pé.

Como é público e corrente, vinha o nobre capuchinho encarregado pelo governo provincial de promover a catequese dos gentios.

Assim tão logo desembarcou, mandou construir diversas barracas para si e seus soldados e, separadamente, uma capela. Em seguida chamou toda a tribo e aldeou-a no lugar chamado São João a 24 quilômetros do arraial improvisado. Em São João fundou, o padre Taggia, um colégio destinado à educação dos filhos dos selvagens, mas certo dia em decorrência de uma repreensão feita pelo educador a uma das crianças, os índios se revoltaram contra seu benfeitor que, receoso teve de regressar ao arraial em formação, onde mais tarde a Lei Provincial nº 546, de agosto de 1875, criou um distrito de paz.

Ainda assim o espírito de revolta e de vingança dos índios não calara de todo e um belo dia, um poderoso exército decidiu-se a dar cabo no poderoso desbravador.

Aconteceu que, em marcha, ao chegar ao ribeirão próximo do arraial, estacou surpreso, ficando os agressores aterrorizados com o milagre que lhes deparava: o pessoal em armas do lado do padre era em número superior e como era natural, fizeram os índios se renderem. Nesse dia, às 8 horas da manhã, frei Rafael, qual novo São Francisco de Assis, à porta da sua capelinha, à guisa de Batismo, passou a mão na cabeça de 300 índios, fazendo-os regressar a São João.

Com o aumento considerável da população, a que vieram juntar-se mais 500 índios, vindos de Riachão, Estado do Maranhão, obedientes a direção de frei Rafael, o arraial desenvolveu-se rapidamente, passando em 1903 à categoria de vila de São Pedro Afonso.

A febre da borracha do Araguaia, em 1910, foi um dos maiores fatores do progresso de Pedro Afonso. A Bahia nessa ocasião fazia seu intercâmbio comercial com o baixo Araguaia, servindo-se do rio Sono para escoar suas mercadorias. Estas aqui desembarcadas eram muitas vezes vendidas aos comerciantes locais com uma redução de 30 a 40% sob as importadas de Belém e São Luis, tornando-se destarte o maior empório comercial da época no alto sertão.

Em 1911 a política e a ganância comercial ateiam fogo no seio da pacata população e três anos depois, Pedro Afonso era um montão de ruínas, de que muito bem soube locupletar-se uma orda de bandoleiros chefiados por Abílio Araújo.

Em 1924 novas cenas de banditismo ensangüentam o solo Pedroafonsino. Cipriano Rodrigues proclama-se chefe de bacamarte no norte e como tal comete toda sorte de tropelia, roubo e assassinato. Morto em 1925, consolidasse a ordem e a tranqüilidade. Os habitantes, despojados de sua terra natal, que puderam escaparse da fúria inimiga, regressam de novo ao povoado em ruínas.

Em 1937, por ato do exmº Sr. Pedro Ludovico Teixeira, então governador do Estado de Goiás, Pedro Afonso era elevado à categoria de cidade e conseqüentemente a sede de Comarca, por Decreto n.º 118, de 15 de julho do referido ano. A sua instalação, por motivo justificado, só a 16 de abril do ano seguinte se verificou. Nessa ocasião tomaram posse o Juiz de Direito e o Promotor Público. Esse um dos mais agigantados passos dados pelo Município à escala do progresso e da civilização, devendo-se quase que exclusivamente ao denodo de patriotismo do então deputado João de Abreu, autor do projeto e o que mais se bateu pela vitória dessa causa.



sábado, 29 de maio de 2010

Pirenópolis -Go


Pirenópolis é uma pequena e agradável cidade histórica, fundada em 1727 pelos Bandeirantes. Fica a 150 km de Brasília e a 130 km de Goiânia. Suas atrações são os edifícios históricos de arquitetura colonial, as inúmeras belas cachoeiras e as festas populares tradicionais.

Entre os edifícios coloniais destacam-se a Igreja da Matriz Nossa Senhora do Rosário, a mais antiga do estado de Goiás, construída entre 1728 e 1732.

As cachoeiras, em número de mais de vinte, localizam-se num raio de 15 km da cidade. O ingresso é cobrado, sendo geralmente na faixa de 5 a 15 reais por pessoa. Consideramos imperdíveis duas cachoeiras: a do Lázaro e a de Santa Maria (também conhecida como Cachoeira do Inferno), ambas localizadas numa mesma propriedade particular, a Reserva Ecológica Vargem Grande.

Dentre as festas populares, destaca-se a Festa do Divino Espírito Santo, que acontece 45 dias após a Semana Santa. A festa, com suas cavalhadas, é considerada uma das maiores atrações folclóricas da América do Sul. Há também a Romaria à Serra dos Pireneus, na 1ª semana de julho.
  • Outros edifícios históricos, além da Igreja Matriz, incluem a Igreja do Nosso Senhor do Bonfim, de 1750; a Igreja e Museu Nossa Senhora do Carmo; o Teatro Pirenópolis, de 1899; a Casa da Rua Direita, de 1852; e a Fazenda Babilônia, com um belo casarão colonial.
  • Pirenópolis é tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional.
  • O Santuário Vaga Fogo, a 6 km da cidade, é um local que abriga grande variedade de pássaros e animais silvestres. Vale a pena ser visitado.
  • A cidade já se chamou Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte. "Meia Ponte" porque metade de sua ponte (sobre o Rio das Almas) foi levada por uma enchente. Passou a se chamar Pirenópolis em 1890, por estar entre duas grandes elevações que formam a Serra dos Pireneus. Aliás, outro ponto turístico é justamente o pico central dos Pireneus, com 1.385 metros de altura, e que fica a apenas 18 quilômetros.
  • A cidade é apelidada de "Piri", e muitas vezes é chamada erroneamente de "Pirinópolis".

Informações turísticas mais detalhadas podem ser obtidas junto ao CAT - fone (62) 3331-2633. O posto de atendimento da Secretaria funciona das 08 às 17h, diariamente (inclusive aos sábados e domingos).